Quando dissecamos o Humor encontramos maldade no seu interior, algo corre mal, um erro, uma tragédia por vezes.
A “Vida de Brian” dos Monthy Python foi um dos filmes que me marcou. Pelo humor aparentemente acidental, como todo o bom humor deve parecer. Pela realidade paralela de Brian, conterrâneo e contemporâneo de Jesus de Nazaré, uma realidade mais plausível do que parece. E é essa plausibilidade que lhe dá força. Acredito que terão existido não um, mas vários “Brians”. Existem sempre. E dar palco e vida a um pobre anónimo que na prática podia ter sido o Messias, é uma boa ideia.
Só que Brian teve azar. Esse azar de não ter conseguido ser o Messias não tira mérito à luta que foi a Vida de Brian. Esta é a primeira lição do filme. Somos todos “Brian” e não há problema, é mesmo assim.
A segunda grande lição é…
O Humor é muitas das vezes a única forma disponível de lidar com as agruras e contrariedades da vida.
É catártico e terapêutico.
A expressão “podia ser pior” pode não fazer milagres mas alivia
Encaro a questão de seguinte forma. Há acontecimentos na nossa vida que nos fazem chorar e passados alguns anos ao recordarmos essas situações rimos daquilo que se passou.
Sempre que tenho vontade de chorar faço sempre as seguintes perguntas a mim próprio:
Será que daqui a um ano vou rir disto?
Será que posso começar a rir mais cedo?
A resposta por norma é sim. Porque os dramas do dia a dia, são isso mesmo, dramas do dia a dia. Amanhã haverá dramas novos. Por isso….
Always look on the bright side of life.